MUNDIAL 2014 - Grupo C 3ª Jornada


GRUPO C - 3ª Jornada

Colômbia 4-1 Japão - Zaccheroni esqueceu a terra de onde veio e em vez duma abordagem italiana ao jogo preferiu enfiar a equipa toda num avião kamikaze. Com 4 avançados com poucas ou nenhumas obrigações defensivas, sem critério na pressão e que afunilavam o jogo todo pelo corredor central, entregando o jogo aos laterais Nagatomo e Uchida, o Japão convidava a Colômbia a golear. Ainda por cima Pekerman deixou neste jogo Teofilo Gutierrez no banco e deu a titularidade a Jackson Martinez, transformando a sua Colômbia numa máquina ainda mais letal. Fez descansar 8 jogadores e a equipa não perdeu coesão. Com Hasebe e Aoyama mortos, formando eles a única barreira que o Japão possuía entre o ataque e a defesa e com James Rodriguez no lugar de Quintero, a coisa descambou. A Colômbia ganhou critério e objectividade e goleou pelos pés da principal figura do Grupo C: James Rodriguez. Um verdadeiro regalo para os olhos. Faz tudo bem. 

Costa do Marfim 1-2 Grécia - Mais um jogo épico a juntar à lista. Foi complicado acompanhar estes dois jogos ao mesmo tempo! A Grécia qualifica-se um bocado sem saber ler nem escrever pelos pés de Samaras e Samaris. Na primeira parte foi o médio centro do Olympiakos a aproveitar um mau passe para surgir na cara de Boubacar Barry. A Costa do Marfim, que passou a 1ª parte toda na expectativa, foi obrigada a correr atrás do prejuízo, mas Kalou e Gervinho estavam num dia péssimo. Enquanto a Costa do Marfim esbarrava na última linha grega, a Grécia ia tentando bujas de longe pelos pés de Karagounis ou Lazaros Christodoloupoulos (escrevi sem ir ver, inchem), acertando inclusive com algumas no ferro. Barry esse, já almoçava... Quando Bony igualou a partida o guarda-redes costa-marfinense não se conteve e foi direitinho à relva comer um grande tufo - yep! - enquanto toda a gente festejava. Mas eu reparei, Barry! Eu e o fotografo que te tirou uma das fotos mais épicas deste mundial ! Entretanto a Grécia começava novamente a correr atrás do prejuízo e eis que, mesmo ao cair do pano, Samaras vê uma bola centrada na sua direcção e tem naquele lance a derradeira oportunidade de qualificar a sua equipa. O pé esquerdo não vai de modas. Manda uma berlaitada no pé direito, o Samaras desequilibra-se, cai estatelado e o árbitro aponta para a marca de grande penalidade. Os africanos não queriam acreditar. Barry batia no peito e apontava para Samaris a provocar. Lança-se em vôo mas a bola entra direitinha no lado esquerdo da baliza de Barry. Um drama enorme, um final épico, uma qualificação caída do céu aos trambolhões! Enorme alma grega... Mas a Costa do Marfim não merecia isto. Ficou o Fyssas, o Machairidis, o Karagounis e o Katsouranis contentes para o Marc Zoro ficar tristinho...
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